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SANTA MARIA, MÃE DE DEUS E DOS HOMENS

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores“Hoje surgiu a luz para o mundo: O Senhor nasceu para nós. Ele será chamado Admirável, Deus, Princípe da paz, Pai do mundo novo, e o seu reino não terá fim” (Is 9,2.6; Lc 1,33)

 

Meus queridos Irmãos,

 

            A Solenidade de Hoje é muito antiga dentro da Tradição Litúrgica da Igreja Católica. Remonta ao Concílio Ecumênico de Éfeso, que foi realizado nesta cidade no ano de 431 da era cristã, em que a Igreja concedeu a Virgem Maria o Título de “Mãe de Deus”. Se Maria é Mãe de Deus, também por ser por obra e graça do Espírito Santo Mãe de Cristo, ela também é Mãe de todos os viventes, de todos os homens e de todas as mulheres.

            Maria, pela celebração de hoje, está inscrita no livro da vida eterna. Está inserida no projeto de salvação e, também, se reafirma que Jesus Cristo é o verdadeiro Filho de Deus encarnado em Maria. Professar a Maternidade de Nossa Senhora no início do novo ano civil, em que todos nós nos prostramos reverentemente aos pés da Virgem da Esperança, para que Ela interceda junto ao seu Filho Redentor da Humanidade pela nossa sofrida humanidade que precisa, nas palavras de Bento XVI, aprender na escola da paz e da fraternidade.

 

Irmãos e Irmãs,

 

            A Missa de Hoje é uma homenagem a Virgem Maria. Rezemos a oração mais singela, a oração mais santa das santas, a oração que mais toca a humanidade e que hoje vai nos iluminar, vai acompanhar conosco a nossa reflexão. Quantas não foram às mãos santas que dedilharam esta oração pavimentando as portas do céu? Quantas bocas não abriram a grande garganta do céu com a oração que agora, uníssonos rezemos: “Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois Vós entre as Mulheres e Bendito o fruto de seu ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora da morte Amém!”.

            Assim mesmo, repitamos: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora da morte Amém!”. Da Maternidade divina de Maria brotam, meus caros irmãos, todos os outros privilégios da Bem-aventurada Virgem Maria. Deus escolheu e preferiu que Jesus nascesse de uma Mulher, e esta mulher escolhida foi a Virgem Maria, mulher como todas as mulheres de seu tempo. Mulher pobre. Dona de casa. Mulher de origem humilde, mas profundamente temente ao Senhor da Vida e da História. Mulher da paz. Mulher do silêncio! Mulher que soube entender e executar o projeto de Salvação do seu santíssimo Filho.

            Jesus de Nazaré, nascido de Maria, é inseparavelmente verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por isso pontifica a sagrada liturgia das horas do dia de hoje: “Mistério Admirável é hoje anunciado! Eis que tudo se renova! Fez-se homem o próprio Deus! Conservando a divindade, assumiu a humanidade!”.

            Maria assume a humanidade e a divindade de Jesus como sua mãe por completo. Maria é a Mãe das duas naturezas de Jesus: Jesus-Homem e Jesus-Deus.

            Em tudo Jesus assumiu a condição humana, exceto no pecado. Daí a maternidade divina de Maria é um dogma de fé, proclamado solenemente pelo Concílio de Éfeso.

 

Meus caros Irmãos,

 

            Jesus, desde antes de sua encarnação já era Deus, por isso é consubstancial ao Pai. Por que então Jesus encarnou-se na Virgem Maria? Jesus encarnou-se na Virgem Maria para redimir a humanidade, para reatar os laços de comunhão das criaturas com o Criador que foi ferido pelo pecado de Adão e de Eva. Jesus se encarnou especificamente para ser o redentor das criaturas, criando pela sua paixão, morte e ressurreição uma vida nova, a vida em Deus, a vida eterna.

            O mistério da encarnação e do Natal vai permear todo o ano. Assim hoje celebramos a festa da protagonista da redenção que é a Bem-aventurada Virgem Maria.

Maria a grande Mulher porque especificamente foi a Mãe do Filho de Deus!  Maria que foi a grande protagonista do novo tempo em que vivemos com o Natal, onde se uniu Deus à Virgem-Mãe, Mãe e Filho passam a ser a encarnação da benevolência e da benção do Senhor Eterno.

 

Meus Irmãos,

 

            Junto com a Maternidade de Deus hoje é um dia de ação de graças. Vamos olhar para o ano que passou e agradecer a Deus as alegrias e as tristezas, as conquistas e as perdas, dar um grande HINO DE TE DEUM AO SENHOR DA HISTÓRIA. Vamos aproveitar da página que se vira da nossa história pessoal às alegrias. Vamos tirar proveito dos momentos de sofrimento que nos converteram e vamos suplicar pelo ano civil de 2016 que se inicia. Um ano que se inicia com Deus, por Deus e para Deus. Vamos pedir a Deus, por intermédio da Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, as bênçãos do Céu que desçam como orvalho pela terra, pelas nossas intenções.

            Qual é o sentido que tem o ano novo para cada um de vocês que hoje conosco rezam? Mais uma festinha? Ou até uma farra? Um costume social? Uma ocasião para demonstrar seu carinho para com os amigos, trocar votos de paz e de felicidade, injetar um pouco de otimismo em si mesmo e nos outros?

            Para nós que somos cristãos o novo ano litúrgico já se iniciou no primeiro domingo do Advento, ou seja, há um mês atrás. Celebrar o primeiro de janeiro é celebrar a Virgem Maria e é celebrar a paz, paz que todos nós precisamos. Através do nascimento maravilhoso, Maria deu Jesus à humanidade como um presente de Deus no seio de um povo com leis e costumes, povo sobre o qual Deus faz brilhar sua face e o nome de Jesus traz a benção do Senhor Deus, o Senhor que salva, este é o nome que doravante será invocado sobre a humanidade.

            Peçamos, pois, como livro dos Números que foi a primeira leitura de hoje (cf. Nm 6,22-27), a benção de Deus sobre todos nós durante o ano civil que se inicia. Benção transmitida pelos sacerdotes do templo de Jerusalém. Maria nos transmite uma benção maior, da parte de Deus: o seu Filho, Jesus. Os nossos votos de paz e benção, neste dia, devem ser a extensão desta benção que é Jesus em nossas vidas, e que Maria fez chegar até nós. Por isso rezemos com os profetas da Antiga Aliança: “Que o Senhor te abençoe e te guarde! Que o Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! Que o Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a sua paz!”(cf. Nm 6, 24-26).

            Esta benção que hoje nos vem de Jesus, o Redentor e Divino Infante, que nos abençoa com toda a sorte de Bênçãos do Céu; do Senhor Jesus que nos tem guardado com a sua santa proteção; com Jesus que pelo seu Natal fez e faz brilhar sobre nós a sua face, se compadecendo de cada um de nós e nos dando a paz! Paz que vem de Deus para os homens, santos e pecadores, que pela simples presença amorosa de Deus caminham para a vida de santidade e vida de graça e de paz. Todos sabem que o Filho nunca deixa de atender o pedido feito pela sua mãe. Já diziam os latinos que “Ad Jesum per Maria”, ou seja, “A Jesus por Maria!” Peçamos a Virgem Maria que com Ela e por Ela, imitando sua vida e sua missão, poderemos todos chegar a Jesus iniciando um novo ano da graça em nome do único que em tudo poderemos: Jesus Cristo. A Ele, pelos séculos dos séculos, a honra, a glória e paz, nos céus, nas terras e sobre os homens, levando a todas a boa vontade e a caridade que D’Ele provém! Assim seja! Amém! Aleluia!

A primeira leitura nos leva a constatar a generosidade do nosso Deus, que não nos abandona nunca, mas continua a criar-nos continuamente, derramando sobre nós a plenitude da vida e da felicidade. É de Deus que tudo recebemos: vida, força e aquelas mil e uma pequeninas coisas que enchem a nossa vida e que nos dão instantes plenos. É preciso ter consciência de que a “bênção” de Deus não cai do céu como uma chuva mágica que nos molha, quer queiramos, quer não (magia e Deus não combinam); mas a vida de Deus, derramada sobre nós continuamente, tem de ser acolhida no coração com amor e gratidão e, depois, transformada em gestos concretos de amor e de paz. É com o nosso “sim” que a vida de Deus nos atinge.

 

 

Caros irmãos,

           

            A segunda Leitura de hoje é tirada da carta aos Gálatas (cf. Gl. 4,4-7). Gálatas é a carta da liberdade cristã. Cristo veio para nos tornar livres, veio “sob a lei” passageira do Antigo Testamento, para nos libertar dela. O Filho de Deus tornou-se nosso irmão, nele temos o Espírito do Pai. Comemorando esta vinda de Cristo, pensamos especialmente na “mulher” que o integrou em nossa comunidade, Maria Santíssima.

            Maria, a “Theotokos”, não podemos esquecer de mencionar no dia de hoje. A participação de Maria na salvação recebeu como a mais alta qualificação possível e pensável: ser Mãe de Deus. Aos olhos dos judeus monoteístas e até de certos cristãos, este título soa idolátrico, pois Deus não tem mãe. Mas Deus escolheu uma mãe como cooperadora na obra salvífica. Santificou também a maternidade, quando seu filho assumiu a existência humana. A maternidade é uma realidade que é íntima a Deus, que a experimentou, em Jesus Cristo. Também a maternidade é “capax Dei” – prenhe de Deus. Claro, para aceitar essa condição, devemos talvez modificar o nosso conceito de Deus. Mas podemos ter certeza; ele é tão grande, que conhece também o mistério da maternidade virginal de Maria, e por dentro!

Como cristãos a nossa experiência é, fundamentalmente, uma experiência de encontro com um Deus que é “abba” – isto é, que é um “papá” muito próximo, com quem nos identificamos, a quem amamos e em quem confiamos plenamente. A importante constatação de que somos “filhos” de Deus leva-nos a uma descoberta fundamental: estamos unidos a todos os outros homens – filhos de Deus como nós – por laços fraternos. É a mesma vida de Deus que circula em todos nós…

 

 

Irmãos e Irmãs,

 

O Evangelho desta Solenidade (Lc 2,16-21) mostra que os pastores – classe marginalizada de “pecadores”, afastados da salvação de Deus – são os primeiros a quem se revela a boa notícia do nascimento de Jesus. Todo o texto gira à volta da apresentação de Jesus como o Messias libertador, o autêntico libertador dos débeis e dos pobres. Os pastores se dirigem “apressadamente” ao encontro do menino. A palavra “apressadamente” sublinha a ânsia com que os pobres e débeis esperam a ação de Deus em seu favor. Aqueles que vivem numa situação intolerável de sofrimento e de opressão reconhecem que, com Jesus, chegou o momento da libertação e apressam-se a ir ao seu encontro.

Os pastores reagem ao encontro com Jesus: glorificam e louvam a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido: é a alegria pela libertação que se converte em ação de graças ao Deus libertador. Também se tornam porta-vozes desse anúncio libertador, provocando a admiração de quantos tomavam contato com o seu testemunho.
Finalmente, atentemos na atitude de Maria: ela “conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração”. É a atitude de quem é capaz de abismar-se com as ações do Deus libertador, com o amor que Ele manifesta nos seus gestos em favor dos homens. “Observar”, “conservar” e “meditar” significa ter a sensibilidade para entender os sinais de Deus e ter a sabedoria da fé para saber lê-los à luz do plano de Deus. É precisamente isso que faziam os profetas. A atitude meditativa de Maria Santíssima, que interioriza e aprofunda os acontecimentos, complementa a atitude “missionária” dos pastores, que proclamam a ação salvadora de Deus manifestada no nascimento de Jesus. Estas duas atitudes nos dão um bom retrato daquilo que deve ser a existência dos que são batizados.

 

Caros irmãos,

São Lucas descreve Maria como uma pessoa que sabe escutar. A história da salvação apresentada nas Escrituras nos revela que Deus é o primeiro a escutar o clamor de seu povo. Ele não se mantém indiferente às súplicas de seus filhos. Duas palavras-chave caracterizam a ação de Deus em relação à humanidade: escuta e palavra. Depois de escutar seu povo, Deus lhe dirige palavras de orientação. Como discípulos de Jesus, aprendamos de Maria e dos pastores a atitude de escutar o que Deus nos fala.

O Santo Padre, o Papa Francisco nos convida a ser uma Igreja de encontro e de diálogo. A escuta nos educa para sermos atentos às manifestações de Deus em nossa vida, bem como para escutar uns aos outros. Há muitos gritos da humanidade, da criação, que precisam ser escutados. Precisamos ser atentos como Maria, que ouve, contempla, guarda no coração o que Deus lhe comunica, mas se deixa transformar por tudo que ouve.

Vejamos que os pastores foram, depois dos anjos, os primeiros a adorarem ao Salvador. Deus visita primeiro os últimos e descartados. Agora como os pastores que se puseram nessa atitude de ouvintes dos anjos e depois agiram segundo a mensagem divina. Sejamos, nós também, ouvintes da Boa Nova da Salvação e a anunciemos ao mundo.

A liturgia deste dia nos apresenta grandes modelos de pessoas que souberam ouvir a voz de Deus e pôr em prática a mensagem recebida do alto. Interroguemo-nos: temos a mesma sensibilidade para estarmos atentos à vida e perceber a presença de Deus, como Maria e os pastores? Somos, a exemplo deles, capazes de deixar que a Palavra de Deus transforme nossa vida? Ouvir sempre a voz de Deus em gestos concretos de solidariedade e de construção da paz! Que a luz desta solenidade possa trazer para nosso novo ano um sonho para nosso bem e do próximo; um sonho-projeto para este ano; uma escolha de amor que nos guie por todo o ano.

 

Prezados irmãos,

 

Junto com esta Solenidade, por vontade de São Paulo VI, se comemora o 58º. Dia Mundial da Paz: “A boa política está ao serviço da paz”. “Perdoai-nos as nossas ofensas: dai-nos a Vossa Paz” é o tema escolhido pelo Papa para o próximo Dia Mundial da Paz de 2025. O título da Mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2025 – manifesta uma consonância natural com o sentido bíblico e eclesial do ano jubilar e se inspira, em particular, nas encíclicas Laudato Si’ e Fratelli Tutti, especialmente em torno dos conceitos de Esperança e Perdão, que são o coração do Jubileu: um chamado à conversão que não visa condenar, mas sim reconciliar e pacificar. Partindo da observação da realidade dos conflitos e dos pecados sociais que afligem a humanidade hoje, a nota destaca que, ao olhar para a esperança inerente à tradição jubilar de remissão dos pecados/cancelamento das dívidas e à reflexão dos Padres da Igreja, poderão emergir orientações concretas que levem a uma mudança tão necessária nos âmbitos espiritual, moral, social, econômico, ecológico e cultural. Somente mediante uma verdadeira conversão, pessoal, comunitária e internacional, poderá florescer uma paz autêntica, que não se manifeste apenas na conclusão dos conflitos, mas em uma nova realidade onde as feridas sejam curadas e cada pessoa tenha reconhecida a sua própria dignidade.

Prezados irmãos,

 Maria nos chama a uma fé que se traduz em ações concretas de libertação dos que sofrem e vivem nas periferias existenciais. Jesus nos ensinou a chamar Deus de “Abbá, Pai”, criando uma comunidade baseada na fraternidade e na justiça. A maternidade de Maria nos lembra que essa identidade filial exige de nós um compromisso ativo com a justiça social. A aceitação de Maria do chamado divino e sua vida de serviço nos desafiam a uma resposta profética ao amor de Deus. Isso significa não apenas acolher passivamente, mas também agir ativamente para transformar as realidades de desigualdade e injustiça que nos cercam.

Caros irmãos,

            Feliz ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2025, ano da esperança, ano santo jubilar dos 2025 anos de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que Deus, por intercessão de Maria, Rainha da Paz, nos dê saúde e paz para continuar nossa caminhada de Igreja que Crê e anuncia a Paz que vem do Deus da vida: JESUS O DEUS CONOSCO!

 

            Assim seja!

 

Padre Wagner Augusto Portugal

 

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